História
da estratigrafia
Desde os tempos muito antigos, que o Homem procurava respostas acerca da origem
da Terra e a sua evolução ao longo do tempo, assim como , aprofundar o
conhecimento acerca da Natureza dos materiais terrestres e processos dinâmicos que
ocorrem à superfície e em profundidade.
Durante séculos houve estudos e desses estudos surgiram varias teorias.
Por exemplo, na China , acreditava-se que a Terra era imutável e eterna, que as
suas alterações eram evidencias de que os seus tempos estariam a chegar ao fim.
Um dos principais atrasos do estudo e desenvolvimento dos processos de formação
das rochas , foi o facto de ter surgido a ideia de que as rochas teriam sido
formadas no inicio da “ criação da Terra “.
Estas teorias só começaram a ser corrigidas quando se passou a dar importância
à observação de fosseis.
No início do séc. V AC, Xenophanes, interpretou correctamente as conchas
marinhas existentes nas colinas de paros chegando à conclusão que em tempos
passados , aquele local esteve coberto de mar.
Esta teoria foi negada na idade média, dizendo-se que este tipo de vestígios,
eram o resultados de “ brincadeiras da Natureza”.
Só na renascença e que ideias como “ brincadeiras de Natureza” , começaram a
ser metidas de lado. Também na renascença surge Leonardo Da Vinci (séc XIV a
XV). Este foi o primeiro a investigar e interpretar a importância dos fósseis, dando uma
explicação mais credível para a presença de conchas no topo dos montes. Da Vinci
concluiu que os fosseis eram restos de organismos marinhos contemporâneos da formação
das rochas. Desde então, o conhecimento não parou de evoluir.
Apesar da Estratigrafia ser uma ciência relativamente recente ( 1913), já
Nicolaus Steno( 1638-1686), tinha dado a definição de estrato : “ Unidade de
tempo ou deposito limitado por superfícies horizontais com continuidade
lateral”.Steno, também instituiu o “ Principio da Sobreposição dos Estratos” e
o “Principio da horizontalidade”.
Giovanni Arduind (1719-1767) distinguiu quatr tipo de materiais que classificou
como: Primários (Rochas não estratificadas) secundários ( Rochas
estratificadas), Terciários (formadas com restos dos anteriores) e Vulcânicas.
Lehman ( 1719 -1767), usou o “principio da sobreposição de estratos “ ,
apresentado por Steno, e deu a sua maior
contribuição ao fazer o levantamento das primeiras series estratigráficas.
Conde de Buffon (1707-1788) foi o primeiro cientista a admitir que a Terra
teria sofrido alterações de continentes e marés.
Wener (1749-1817), conhecido pelo atraso no programa da geologia, por esta
altura, defendia a teoria “Neptunista”. Esta teoria foi de encontro com a
teoria “plutonista” de Hutton.
Hutton, médico de formação, foi o primeiro autor a interpretar correctamente a
descontinuidade angular.
Mais tarde o Inglês William Smith (1765-1836) fez o levantamento dos primeiros
mapas geológicos, tendo provado que em cada grupo de estratos continha um tipo
de conteúdo fossilífero característico. – “Princípio da Correlação”
Bibliografia:
http://terrafosseis.blogspot.pt/search?updated-min=2013-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2014-01-01T00:00:00-08:00&max-results=1
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